palavras não exprimem actos,
mesmo que sem recantos,
eu descreva os desacatos,
dos corpos fora de si...
as sílabas são gastas em beijos,
o fervor dos meus desejos,
levam as letras nos cortejos,
das mãos que eu conduzi...
delírios em orgias,
submetem as fantasias,
às mais pecaminosas ousadias,
que me encurralam a ti...
Só eu sei,
e ninguém mais,
o quanto nós somos iguais,
somos dois números ordinais,
somados aqui e ali...*** Ártemis ***