"— Levante as pernas. — ordena com delicadeza, e obedeço de imediato. — Agora vou começar a foder você, Srta. Steele. — murmura ele, ao posicionar a cabeça de seu pau na entrada do meu sexo. — Com força. — murmura, e me penetra.
— Aai! — grito ao sentir um estranho beliscão lá dentro de mim enquanto ele tira a minha virgindade. Ele fica imóvel, me encarando, os olhos brilhando em êxtase com a vitória. Sua boca está entreaberta, e sua respiração é pesada. Ele geme."
Fenômeno editorial, a trilogia erótica CINQUENTA TONS DE CINZA, primeira obra escrita pela mãe de família inglesa E. L. James, vendeu dez milhões de cópias desde seu lançamento, em março.
O primeiro livro, que chegou as livrarias brasileiras no mês de agosto, trata da relação sadomasoquista entre uma jovem universitária e um bilionário de 30 anos. Lá fora, a publicação gerou desconforto entre feministas, foi banida de bibliotecas em três estados americanos, porém, aumentou a venda de produtos em sex shops e alimentou grupos de discussão entre mulheres casadas que não têm medo de apimentar sua relação.
As passagens do sexo sadomasoquista temperadas com a paixão que surge entre os dois logo no primeiro encontro conquistaram o público feminino. O livro provocou uma corrida editorial em 37 países. O sucesso repentino surpreendeu a própria autora. "Nem nos meus sonhos mais utópicos imaginei estar entre os mais vendidos do The New York Times", disse ela.
A obra começou de maneira despretensiosa, a partir de um hobby. Há pouco mais de dois anos, Erika, então gerente de produção de uma TV londrina, mãe de dois filhos, passava as tardes em frente ao computador escrevendo histórias apimentadas inspiradas nas aventuras do vampiro Edward e da amada Bella, personagens da saga Crepúsculo. Os contos faziam parte da sua página em um site de fan fiction, modalidade literária na qual fãs postam histórias criadas a partir de livros, filmes e séries de TV.
Ao mesmo tempo em que faz sucesso, a trilogia também levanta polêmica. Algumas rodas de debate da TV americana cogitaram que o fenômeno coloca em xeque as lutas feministas por igualdade, já que a protagonista Ana é totalmente submissa ao amante. Sperry Cezar acredita, entretanto, que essa ideia é machista e equivocada. "É o contrário. É por causa das décadas de feminismo que a mulher do século 21 pode fazer o que quiser, inclusive fantasiar com a submissão", diz. "Os papéis sexuais e sociais não têm de ser necessariamente os mesmos."
Polemicas e discussões a parte CINQUENTA TONS DE CINZA já é um sucesso de público no Brasil! Para vocês. queridos e diliciosas leitoras do SeximaginariuM dois trecho apimentados do livro.
— Eu sabia que você era inexperiente, mas virgem? (...) Vamos resolver esse problema agora mesmo. (...) Você é uma garota corajosa. Estou impressionado.
As palavras parecem um dispositivo incendiário. Meu sangue arde. Ele se abaixa e beija minha boca delicadamente, depois chupa meu lábio inferior.
— Quero morder esse lábio. — murmura junto da minha boca, e a puxa cuidadosamente com os dentes. Dou um gemido e ele sorri (...).
— Fique quieta — murmura ele, e aí se abaixa e vai me beijando, subindo pela parte interna da coxa, continuando por sobre o fino tecido rendado da calcinha. Ah, não consigo ficar parada. Como posso não me mexer? Contorço-me embaixo dele (...). Ele vai beijando a minha barriga, e enfia a língua em meu umbigo. Continua subindo, beijando meu torso. Minha pele arde. Estou afogueada, com muito calor, muito frio, agarrada ao lençol embaixo de mim. Ele se deita a meu lado, e sua mão vai passeando pelo meu quadril, pela cintura e subindo até meu peito (...).
— Muito bom — sussurra ele em tom de aprovação, e meus mamilos ficam mais duros ainda. Ele chupa delicadamente um enquanto sua mão vai para o outro seio e, com o polegar, rodeia a ponta do mamilo. Gemo, uma sensação doce dentro de mim. Estou muito molhada. Ah, por favor. Imploro silenciosamente, agarrando-me com mais força ao lençol. Seus lábios se fecham em volta do meu outro mamilo, e, quando ele puxa, quase tenho espasmos.
— Vamos ver se podemos fazer você gozar assim — diz ele, continuando o ataque lento e sensual. Meus mamilos suportam o delicioso impacto de seus dedos e seus lábios hábeis, que acendem cada uma de minhas terminações nervosas e fazem meu corpo inteiro cantar com uma doce agonia. Ele simplesmente não para.
— Oh... por favor — imploro, e inclino a cabeça para trás, a boca aberta enquanto gemo, esticando as pernas. Minha nossa, o que está acontecendo comigo? (...).
Seus dentes se cerram em volta do meu mamilo, e ele puxa com força com o polegar e o indicador, e eu desmonto na mão dele, o corpo estremecendo em espasmos e explodindo em mil pedaços. Ele me beija, a língua enfiada na minha boca, absorvendo meus gritos.
Nossa. Foi extraordinário. Agora sei porque o alvoroço todo em torno desse assunto. Ele me olha, um sorriso satisfeito nos lábios (...).
— Você é muito sensível. — suspira ele. — Vai ter que aprender a controlar isso, e agora vai ser muito mais divertido ensinar (...).
— Você está deliciosamente molhada. Eu quero você.
Ele enfia o dedo dentro de mim, e dou um grito quando ele enfia de novo e de novo. Ele manipula meu clitóris, e dou outro grito. Ele mexe o dedo dentro de mim com mais força ainda. Gemo.
De repente, ele se senta na cama, arranca a minha calcinha e a joga no chão. Tira a cueca, e a ereção se revela, livre. Puta merda (...).
Debruça-se, apoiando as mãos de ambos os lados da minha cabeça, de modo que paira sobre mim, olhando-me nos olhos, a mandíbula cerrada, os olhos ardentes. Só agora vejo que ele ainda está de camisa.
— Quer mesmo fazer isso? — pergunta suavemente.
— Por favor. — imploro.
— Levante as pernas. — ordena com delicadeza, e obedeço de imediato. — Agora vou começar a foder você, Srta. Steele. — murmura ele, ao posicionar a cabeça de seu pau na entrada do meu sexo. — Com força. — murmura, e me penetra.
— Aai! — grito ao sentir um estranho beliscão lá dentro de mim enquanto ele tira a minha virgindade. Ele fica imóvel, me encarando, os olhos brilhando em êxtase com a vitória. Sua boca está entreaberta, e sua respiração é pesada. Ele geme.
— Você é muito apertada. Está tudo bem?
Faço que sim, olhos arregalados, segurando os antebraços dele. Sinto-me muito plena. Ele continua parado, deixando que eu me acostume à sensação avassaladora e intrusiva de tê-lo dentro de mim (...).
Ele recua extremamente devagar. E fecha os olhos e geme, e torna a me penetrar. Grito de novo, e ele para.
— Mais? — murmura, a voz rouca.
— Sim. — suspiro.
Ele faz de novo, e torna a parar. Gemo, o corpo aceitando-o... Ah, eu quero isso.
— De novo? — sussurra ele.
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(...) De repente, ele me agarra, me fazendo cair por cima dele. Com um único movimento suave, ele se posiciona de tal maneira que fico com o torso deitado na cama ao seu lado. Ele joga a perna direita por cima das minhas e me prende com o braço, me imobilizando. Ai, porra.
— Coloque as mãos na cabeça. — ordena.
Obedeço na mesma hora.
— Por que estou fazendo isso, Anastasia? — pergunta.
— Porque revirei os olhos para você. — Mal consigo falar.
— Acha que essa é uma atitude educada?
— Não.
— Vai fazer de novo?
— Não.
— Vou lhe dar uma surra toda vez que fizer isso, entendeu?
Muito lentamente, ele abaixa as minhas calças. (...) Merda, será que vai doer?
Ele põe a mão na minha bunda nua, acariciando-me delicadamente, fazendo movimentos circulares com a palma da mão. De repente, retira a mão... e me bate — com força. Ai! Arregalo os olhos reagindo à dor, e tento me levantar, mas ele põe a mão entre as minhas escápulas me forçando para baixo. Torna a acariciar o local onde me bateu, e sua respiração muda — está mais ruidosa, mais forte. Ele me bate de novo e de novo, depressa e sem interrupção. (...) Surge um padrão rítmico: carinho, afago, palmada. Tenho que me concentrar para enfrentar essa dor. Minha cabeça se esvazia enquanto me esforço para absorver aquela agonia. Ele não me bate duas vezes no mesmo lugar — está espalhando a dor.
— Aaai! — grito na décima palmada, e, então, percebo que andei contando mentalmente os golpes.
(...) — Ninguém vai ouvir você, querida, só eu.
(...) Ele continua naquele ritmo implacável. Grito mais seis vezes. Dezoito tapas ao todo. Meu corpo está urrando, urrando por causa desse ataque impiedoso.
— Chega. — sussurra ele asperamente. — Muito bem, Anastasia. Agora vou foder com você.
— Está sentindo? Está vendo quanto o seu corpo gosta disso, Anastasia? Você está toda molhada, só para mim.
— Sim. — É uma súplica.
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